Artigos Dançaterapia e Sagrado Feminino

Por onde dança o feminino…

                                                                                                                                             Imagem: Solstício de verão ucraniano

A nossa leveza depende da nossa visão de beleza de ser, do nosso centramento e de como nós vivenciamos o ser mulher no mundo.

A força do feminino equilibrado nos faz acolher nossos seres em sua totalidade, dizendo sim para todos os nossos aspectos, tanto os aceitos quanto os negados. Todo o sentimento de ameaça ou competição para com as mulheres de nossos círculos revelam uma falta de acolhimento do próprio ser e um desconhecimento da nossa própria presença no mundo.

Através das danças orientais podemos trazer essa consciência sobre o nosso feminino, sobre a nossa honestidade para com as nossas particularidades, nossas nuances e para o olhar para cada mulher como uma fonte única de manifestações, cada uma em seu tempo e com suas facetas.

Quando nós ainda não encontramos poesia em nós mesmos, nos nossos gestos, na história de nossa criança, nós tememos a poesia do outro, hostilizamos seu sorriso, sua dança, seu ser. Tudo isso são formas de dizer que nós mesmos ainda não nos aceitamos, não nos acolhemos e não nos amamos.

O trabalho de dança quando voltado para um conhecimento dos nossos aspectos internos nos faz ter uma dimensão ampliada sobre a arte de educar a percepção do corpo, de despertar do feminino, da observação aprofundada das nossas emoções, do entendimento de beleza como um estado de ser e de um relaxamento sobre quem somos de verdade.

Quando desfrutamos do nosso feminino temos o dom de espalhar amorosidade desprendida para os outros, pois estamos preenchidos do nosso ser no mundo, de nossa luz e de nossa divindade. Quando nós nos amamos não existe o medo, pois os medos só ocupam espaço onde há falta de amor!

Vamos nos acolher e admirar para que possamos enxergar e reverenciar a beleza uma das outras, crescendo de dentro para fora, construindo uma rede de trocas saudáveis e interessadas no ser humano.

Quando nós descobrimos e acolhemos a nossa essência, conseguimos desprender generosidade para o mundo!

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Texto: Diana Arássad, arte educadora da SEDF desse 2003, formada pela FADM, arteterapeuta formada pela UCAM, bailarina e professora formada pelo Método Acadêmico Suheil de Dança do Ventre, cromoterapeuta, reikiana, estudiosa de Meditações, Tantra Osho e Sagrado Feminino. 

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